sábado, 25 de novembro de 2006

25 de Novembro

A 25 de Novembro de 1975, um grupo de militares moderados liderados pelo General Ramalho Eanes, leva a cabo um golpe militar com o objectivo de afastar a extrema-esquerda liderada pelo inenarrável Otelo, na sequência das acções desenvolvidas pelo Grupos dos 9 (grupo de ilustres militares que defendiam o regresso dos militares aos quarteis e o respeito pelos valores democráticos). Este dia assinala o fim do sonho de muitos que pretendiam a transicção para uma economia socialista. O PREC e o COPCON (vamos ser sinceros e chamar-lhe de verdadeira polícia política liderada pelo camarada Otelo) morrem aqui. A democracia dá os primeiros passos, é afastada a hipótese de Guerra Civil e de uma intervenção internacional em Portugal, a política é devolvida aos partidos, é possibilitada a realização de eleições livres (em 76 com esmagadora maioria dos votos no PS e PSD). No fundo, este é o verdadeiro Dia da Liberdade, da Democracia. Há quem prefira celebrar estas conquistas a 25 de Abril.

2 comentários:

  1. CDS quer comemoração anual do 25 Novembro pelo Parlamento

    O CDS-PP anunciou esta quinta-feira que vai insistir no agendamento em plenário de um projecto de deliberação entregue pelo partido há um ano e que pretende uma comemoração anual pela Assembleia da República do 25 de Novembro de 1975.

    «A Assembleia da República que hoje integramos, significando o povo que nos elege, exige que lembremos e comemoremos o 25 de Novembro de 1975», defendeu o líder parlamentar democrata-cristão, Nuno Melo, garantindo que irá insistir no agendamento do projecto na próxima conferência de líderes parlamentares.

    O deputado do CDS-PP sublinhou que se comemoram no sábado «31 anos da implantação de um regime verdadeiramente democrático em Portugal».

    «Em 25 de Novembro de 1975 a moderação venceu a insanidade», disse Nuno Melo, numa declaração política no Parlamento, considerando que é a esta data que se deve «a democracia consolidada» e «a liberdade de expressão».

    Na resposta, o deputado socialista Marques Júnior, um dos capitães de Abril, salientou que «a democracia nasceu a 25 de Abril».

    «É o 25 de Abril a data matriz da nossa democracia. Foi o 25 de Abril que acabou com a ditadura, foi o 25 de Abril que acabou com a guerra», contrapôs.

    Apesar de manifestar a sua concordância com Marques Júnior, o líder parlamentar do CDS-PP reiterou que «só se cumpriram verdadeiramente as liberdades que a revolução preconizou com o 25 de Novembro».

    «O 25 de Abril é hoje celebrado e comemorado, o 25 de Novembro ainda não, e é exactamente aquilo que pretendemos», realçou Nuno Melo.

    Diário Digital / Lusa


    Eu gosto do Nuno Melo.. *

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  2. Há datas que não se percebe como passam despercebidas, especialmente datas tão importantes como esta, eu sou sincero, se não tivesse lido no jornal não sabia!
    São tantas comemorações que a maioria dos cidadãos nem sabe o que comemora... pelo que para mim é-me indiferente que haja comemoração anual no Parlamento ou não.
    Ainda assim, para mim o 25 de Abril é muito mais importante, porque afinal de contas, foi a Revolução que possibilitou a 25/11 a verdadeira implantação dum regime verdadeiramente democrático, e foi a Revolução que pôs termo ao regime ditatorial em que estavámos "afundados".

    Para terminar como uma revelação intima (e chocante) como o Jaime,

    Eu gosto de... batatas fritas e bife *

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